...e enquanto consumidora, não posso dizer que me faça grande diferença, mas estava à espera de um pouco mais de resistência por parte do Sol. Apesar de não fazer parte dos meus hábitos de leitura, ainda achei que este viesse a ser o semanário eleito por uma determinada franja de público, cansado da densidade do Expresso, que já não tinha o Jornal e, eventualmente, ainda lembrado da pedrada no charco que fora o Independente.
A verdade é que o Expresso reagiu com uma alteração de formato, forma e conteúdo, ofereceu uns dvd’s logo nos primeiros meses do Sol, angariando e tentando fidelizar uma faixa de público que provavelmente nem lhe seria habitual.
De pedrada, e pelo pouco que tenho visto, o Sol nunca teve nada. Um grafismo que me é desagradável, um logótipo pouco menos do que feio, má impressão fotográfica, notícias a raiar as breves. Entrou por uma porta relativamente grande, sob a direcção de José António Saraiva que, acredito, foi importante para o Expresso mas que não conseguiu reunir qualidade com populismo.
Perdeu o leitor, que não obteve do Sol muito mais do que poderia já ir buscar ao Correio da Manhã ou aos decrépitos títulos da Global Notícias, além de passar a avistar de longe a qualidade e profundidade outrora patenteadas pelo Expresso, vergado às regras da concorrência, afinal inexistente, mas onde se acomodou.
Agora sim, uma pedrada, parece que em cima da mesa está a hipótese de venda de 51% das acções do Sol a uma sociedade com capitais angolanos. Nada contra, e até acho de enaltecer a tentativa de preservar um título e postos de trabalho, solução que pareceu não ocorrer à Controlinveste (os contornos destes despedimentos também não estão para mim muito explícitos). Só não estou a ver é de que forma dinheiro com cheiro a novo pode alterar a decadência de um jornal. Também pode ser que do novo-riquismo parcialmente demonstrado por Angola venham novas formas de fazer jornalismo e apresentar notícias. Não o creio, até porque a urgência do negócio pode vir a interromper a publicação do semanário, não havendo tempo para mudar nada de essencial. Básica e provavelmente, nem as moscas mudarão, mas que é estranha esta súbita vontade de troca de parceiros investidores, lá isso é.
Pessoalmente, continuo avidamente à espera de uns títulos que me substituam a Grande Reportagem mensal e, porque não, o DNA e a Kapa... mesmo que me chamem saudosista.
A verdade é que o Expresso reagiu com uma alteração de formato, forma e conteúdo, ofereceu uns dvd’s logo nos primeiros meses do Sol, angariando e tentando fidelizar uma faixa de público que provavelmente nem lhe seria habitual.
De pedrada, e pelo pouco que tenho visto, o Sol nunca teve nada. Um grafismo que me é desagradável, um logótipo pouco menos do que feio, má impressão fotográfica, notícias a raiar as breves. Entrou por uma porta relativamente grande, sob a direcção de José António Saraiva que, acredito, foi importante para o Expresso mas que não conseguiu reunir qualidade com populismo.
Perdeu o leitor, que não obteve do Sol muito mais do que poderia já ir buscar ao Correio da Manhã ou aos decrépitos títulos da Global Notícias, além de passar a avistar de longe a qualidade e profundidade outrora patenteadas pelo Expresso, vergado às regras da concorrência, afinal inexistente, mas onde se acomodou.
Agora sim, uma pedrada, parece que em cima da mesa está a hipótese de venda de 51% das acções do Sol a uma sociedade com capitais angolanos. Nada contra, e até acho de enaltecer a tentativa de preservar um título e postos de trabalho, solução que pareceu não ocorrer à Controlinveste (os contornos destes despedimentos também não estão para mim muito explícitos). Só não estou a ver é de que forma dinheiro com cheiro a novo pode alterar a decadência de um jornal. Também pode ser que do novo-riquismo parcialmente demonstrado por Angola venham novas formas de fazer jornalismo e apresentar notícias. Não o creio, até porque a urgência do negócio pode vir a interromper a publicação do semanário, não havendo tempo para mudar nada de essencial. Básica e provavelmente, nem as moscas mudarão, mas que é estranha esta súbita vontade de troca de parceiros investidores, lá isso é.
Pessoalmente, continuo avidamente à espera de uns títulos que me substituam a Grande Reportagem mensal e, porque não, o DNA e a Kapa... mesmo que me chamem saudosista.
P.S. é verdade, mais alguém ouviu falar ou viu a IMAG?
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