Há um ruído surdo, subterrâneo que me faz pressagiar o rebentamento de várias bolhas sociais em absoluto descontentamento. E não vai ser com a linha típica do escuteiro que as vamos sarar.
Pior, não encontro, em boa verdade, gente de coluna firme, para criar verdadeiras alternativas.
Pior, não encontro, em boa verdade, gente de coluna firme, para criar verdadeiras alternativas.
É sempre bom sentir que estamos numa maioria absoluta com dois tipos de oposição: uma que definhou e até tem todos os telhados de vidro; outra que se mantém utopicamente agarrada a ideais que já tiveram razão de existir, não são aplicáveis à actualidade social e económica e, convenhamos, mesmo que o fossem, não seriam exequíveis. Até o sangue novo parece estar inquinado.
Revolução, solicita-se. Desta vez com ramos de alcachofras envoltos em urtigas, para provocarem umas gotas de sangue e verdadeira comichão na populaça, para que saibamos pelo que lutamos e mantenhamos a recordação das equimoses adquiridas. É que isto com a análise do discurso de cada um já lá não vai.
Pressagio. Mas quero estar enganada.
Entre 2009, já tivemos preparação em 2008.
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