quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

quantos são?!

Há um ruído surdo, subterrâneo que me faz pressagiar o rebentamento de várias bolhas sociais em absoluto descontentamento. E não vai ser com a linha típica do escuteiro que as vamos sarar.
Pior, não encontro, em boa verdade, gente de coluna firme, para criar verdadeiras alternativas.

É sempre bom sentir que estamos numa maioria absoluta com dois tipos de oposição: uma que definhou e até tem todos os telhados de vidro; outra que se mantém utopicamente agarrada a ideais que já tiveram razão de existir, não são aplicáveis à actualidade social e económica e, convenhamos, mesmo que o fossem, não seriam exequíveis. Até o sangue novo parece estar inquinado.

Revolução, solicita-se. Desta vez com ramos de alcachofras envoltos em urtigas, para provocarem umas gotas de sangue e verdadeira comichão na populaça, para que saibamos pelo que lutamos e mantenhamos a recordação das equimoses adquiridas. É que isto com a análise do discurso de cada um já lá não vai.

Pressagio. Mas quero estar enganada.
Entre 2009, já tivemos preparação em 2008.

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