
Pouco e pouco. Rasgam-se velhas ideias e descobre-se tudo de novo. Uma fina neblina envolve-me. Rompo-a, devagarinho, para discernir o que não é nada mas que se vai transformando em tudo. Tudo o que se quer alcançar. Tudo o que se quer fazer. Tudo o que se quer assegurar. E uma nova sensação de liberdade irrompe. Sou eu. Com a minha história, o meu presente, o meu futuro. Ali, nas minhas mãos, na minha vontade, no aparelho que transporto comigo por puro prazer de o sentir entre as mãos, de desfrutar dele, de o usar, de me encaixar e encaixá-lo em mim. Sou eu, a máquina e a 50 mm. Andei perdida. estou a encontrar-me. Bocado aqui, bocado ali. Para já, todos os bocados no mesmo sítio. O sítio que escolhi. O sítio que me acolheu, com todas as minhas dúvidas e receios.
1 comentário:
Gosto muito muito desta! E do texto também. Bj
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